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A Anvisa anunciou esta semana sobre o avanço que o Brasil começou a ter no processo de desenvolvimento da vacina contra a
dengue com a permissão do teste em seres humanos.
No dia 16 de agosto de 2013, a Anvisa emitiu comunicado especial que autoriza Instituto Butantan a
iniciar a etapa de pesquisa clínica do imunobiológico.
A pesquisa do laboratório público será realizada com 300 voluntários e
terá cinco anos de duração. A autorização é para a fase dois do estudo e
tem como finalidade analisar a segurança e a resposta imunológica
desenvolvida pelas pessoas para a vacina tetravalente, que pretende
prevenir a população contra quatro sorotipos da doença (1,2, 3 e 4). Os
testes em humanos serão realizados em três centros de pesquisas clínicas
em São Paulo: no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital das Clínicas da
USP; no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto – USP).
O Instituto Butantan iniciou a pesquisa da nova vacina em 2006 e, para
tal, contou com a construção de um laboratório piloto, bancos de células
e de vírus dos quatro sorotipos da dengue. Se a vacina for aprovada em
todas as etapas de pesquisa clínica, poderá ser registrada e utilizada
pela população. A perspectiva do governo brasileiro, em caso de sucesso
em todas as etapas, é de atender a demanda nacional e exportar a vacina
contra a dengue.
Os testes são realizados em um número limitado – e relativamente baixo –
de pessoas e registram como os voluntários respondem às doses
administradas. A partir desses resultados, a pesquisa poderá ser
ampliada para um público maior, em larga escala, a chamada fase três do
estudo. Outras vacinas também são candidatas ao tratamento da dengue e
estão sendo pesquisadas em outros países e por laboratórios privados.
Além do Butantan, o Instituto de Tecnologia em
ImunobiológicosBio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),também
está pesquisando uma nova vacina contra a dengue com apoio do
Ministério da Saúde. Os estudos são realizados desde 2009, em parceria
com o laboratório privado GSK.
Fonte: Anvisa(http://portal.anvisa.gov.br)
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