Em 5 dias da campanha de
vacinação contra o vírus HPV, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio já
vacinou, entre os dias 10 e 25 deste mês, 74.733 meninas de 11 a 13 anos. O
número representa uma cobertura de 52,9% da população alvo na cidade. A
campanha segue até o dia 10 de abril nas escolas participantes e em todas as
unidades de Atenção Primária.
Após essa data, a vacina – usada
na prevenção do câncer de colo do útero – continuará disponível em mais de 200
salas de imunização em todas as Clínicas da Família e Centros Municipais de
Saúde.
A meta do município é vacinar 113
mil meninas (80% da população alvo). Para receber a dose nas unidades de saúde,
basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Para
tomar a vacina nas escolas participantes da campanha, os pais devem assinar
termo de autorização.
Cada adolescente precisa tomar
três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e
a terceira, cinco anos após a primeira.
Neste primeiro ano em que a
vacina é ofertada na rede pública, será imunizado o primeiro grupo da população
alvo, formado por meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser
oferecida para as de 9 a 11 anos e, em 2016, às de 9 anos.
A vacina contra o Papiloma Vírus
Humano, o HPV, tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não
tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde
pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. A sua
segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de
Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O câncer de colo de útero é o
terceiro que mais atinge as mulheres. Estimativa da OMS aponta que, no mundo,
290 milhões de mulheres são portadoras da doença e, a cada ano, 270 mil morrem
devido ao câncer de colo do útero. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer
estima o surgimento de 15 mil novos casos da doença no Brasil e cerca de 4.800
óbitos.
O Ministério da Saúde orienta que
mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame
preventivo, o Papanicolau. A vacina não substitui a realização do exame
preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O HPV é um vírus
transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de
relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do
parto.
Fonte DOM 31/03/14:
http://doweb.rio.rj.gov.br/visualizar_pdf.php?edi_id=2369&page=1&download=ok
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